quinta-feira, 21 de abril de 2011

Eletricidade e magnetismo: história e desenvolvimento.

Antes do início do século XIX, os fenômenos relacionados com a eletricidade e o magnetismo eram considerados totalmente desconexos.
Vários corpos chamados isolantes podiam ser eletrizados por atrito e, com isto, exibiam os fenômenos de atração e repulsão elétrica.
Outros corpos chamados condutores permitem o fluxo ou passagem das cargass elétricas, podendo também ser polarizados eletricamente na presença de isolantes carregados em suas proximidades. Isolantes carregados eletricamente atraem corpos leves de diversas naturezas.
Os fenômenos magnéticos, embora também sejam caracterizados por atrações e repulsões, eles se restringiam, até à época, aos ímãs naturais e aos metais ferromagnéticos. Já as atrações elétricas eram quase universais.
Os fenômenos magnéticos eram observados apenas em uma classe bem restrita de substâncias.
As cargas podem ser isoladas umas das outras, o que não acontece com os pólos magnéticos.
Havia, porém, indícios de que existia alguma relação entre o magnetismo e a eletricidade. Estas duas classes de fenômenos eram regidas pela teoria dos dois fluidos: carga vítrea e resinosa (positiva e negativa) na eletricidade e pólo austral e boreal (ou norte e sul) no magnetismo. Além do mais, as leis de força da Eletrostática e Magnetostática eram semelhantes à Teoria gravitacional de Newton.
Em 1820, Hans Christian Oersted (professor da Universidade de Copenhagen /dinamarquês), observou que um longo fio conduzindo uma corrente constante alterava a orientação natural de uma bússola colocada em suas proximidades.
Essa descoberta desencadeou uma série de pesquisas que levou à criação de um novo ramo da Física (relacionando a eletricidade e o magnetismo): o Eletromagnetismo.
Mais tarde, Jean-Baptiste Biolt e Félix Savart interpretaram esta experiência como uma indicação de que a passagem de corrente pelo fio o havia magnetizado.

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